Enquanto ouvia palavras soltas cada vez
mais sem sentido, que acabaram tornando-se murmúrios desconexos que me
confundem mais ainda.
Na verdade, me sentia perdido, tinha
medo de tudo aquilo e o que mais me espantava era que eu temia o desconhecido.
Eu estava sozinho... Novamente. E esta
realidade trepida e explícita demais me afugentavam para aquela versão utópica de
que tudo, tudo à minha volta, poderia ser diferente.
É como um choque, um choque que me
espanta a cada instante que vacilo e me perco. Na realidade, parte de mim se
manifesta em me resgatar, como se um outro eu me desse a mão.
Mas eu a deixo escapar e mergulho em
minha louca armadilha.
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