A segunda-feira de madrugada foi caótica. Mas logo de manhã cedi ao desejo do remédio em que estou praticamente viciada graças ao meu psiquiatra. E toda dor dissolveu-se calma, quase doce de mim. Isso se chama abstinência. Já é a segunda vez que isso acontece. Da primeira foi a tontura e a dor que se apossou de mim; mas era mais leve. Tenho medo é de quando eu parar definitivamente, se essas dores irão persistir até todos os compostos da droga saírem de meu organismo. Mas com a vinda e ida da dor, estou mais inspirada e escrever já não está sendo uma árdua tarefa digna de lamentações e afins. A dor me inspira, abre uma porta até então fechada me meu cérebro. Com a dor posso até sofrer, mas realmente há males que bem para o bem. Quando eu escrevia arduamente, não tomava remédio logo que a dor aparecia, pois tudo rende, desdobra-se em detalhes e sensações, antes imperceptíveis. Meu amor e ódio se direcionam a dor, que me acompanha e me entende. 13-jul-10 às 23 h e 06 min.
sábado, 17 de julho de 2010
Círculo vicioso
Postado por Andji Romact às 15:09
Marcadores: dor, medo, relacionamentos, vício
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