quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Em seus olhos

De repente a música tornou-se sensual, entrando em uma marcha lenta. Abri os olhos mais uma vez e comecei a observar uma das strippers que dançava em uma mesa vindo em minha direção. Coloquei as mãos em sua cintura e começamos a dançar. Ela se aproximou de meu pescoço e mordeu o lóbulo de minha orelha –– Vamos subir?–– me pediu sussurrando. Até então não tinha olhado em seus olhos, mas após ter o feito, eles me convenceram e me deixei ser levado por ela até a outra ponta do local. Pegamos as chaves e subimos, enquanto eu impacientemente mordiscava seu pescoço, tentando caminhar regularmente apertando sua cintura e coloquei os dedos por debaixo da blusa, tocando a pele quente, me deixando envolver por seu perfume embriagante.
Ela abriu a porta e joguei na parede, sugando de leve a pele e quase quebrando seu ponto intocável, pelo menos para minha boca.
Tornei a beijar seu corpo, deixando um rastro de saliva por onde passava. Geovanna ficou em pé no colchão e começou a despir-se sensualmente em minha frente, fiquei como um bobo olhando. Ela engatinhou até o bidê pegando a camisinha, jogando-a na cama e novamente se pôs em pé a dançar ao longínquo som da boate; abriu o zíper e vestido e deixou suas alças caírem pelos ombros, mostrando cada parte de sua pele morena e lisa, deslizando as meias por suas pernas fartas fazendo-as encontrar o mesmo rumo do vestido, o chão.
Desceu da cama fazendo-me levantar, convidando para dançar enquanto me despia eu abria o sutiã, beijando levemente seu pescoço.
Tirei meu casaco junto com a camisa enquanto via meu cinto voar de minhas calças, logo também as abandonando. Por fim tirei meus sapatos meias, a empurrando até a cama, apreciando seu corpo estendido, a respiração descompassada e os olhos... aqueles olhos, que me instigavam a querer descobrir mais.
Ajoelhei-me na cama já liberto da última peça que me cobria, tateando a camisinha e entregando a ela, para que colocasse em mim. E assim ela fez, sem tirar seus olhos dos meus. Era intenso, quase débil confesso.
Geovanna se ajeitou, colocando os travesseiros em suas costas, ficando quase sentada. Comecei suavemente a adentrar seu corpo quente, beijando e sugando seus mamilos quase quebrando –– outra vez –– a regra e beijando sua boca, mas parei. Encarei sua face e me assustei com o que vi, não querendo acreditar no que estava novamente ali, comecei a odiá-la com todas as minhas forças, lembrando de tudo o que ela quebrou e me fez desacrecreditar. Mas descontei na pessoa errada. Comecei a estocá-la com força, a culpando inconscientemente por Pumpkin estar ali, nos olhos dela. Só me dei por conta que a machucava quando ouvi seus pedidos ainda que contido para parar. Como se estivesse em transe, acordei, estranhando minha atitude. Nunca tinha agido assim, nunca! E achava que seria impossível acontecer comigo.
Levantei num ímpeto, a olhando com perplexidade diante de seu rosto, igualmente assustado. Peguei minha carteira e tirei o máximo que pude e me vesti e saí rápido pedindo desculpas, batendo a porta atrás de mim.
Desci as escadas correndo, avisando a recepcionista que a chave estava lá em cima e paguei. Me dirigi ao bar, não querendo lembrar de nada, me afogar em qualquer gota de álcool que aparecesse na minha frente era meu único objetivo.

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